quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

CANTO DO AMOR IMPOSSÍVEL



Meu amor impossível
Eu sou ,na dor que me avassala,
O transeunte solitário perdido na tormenta.
O vento ulula,a chuva açoita,o raio estala,

E não há uma janela aberta,
E não há uma porta amiga,
Um cálido refúgio
Que me acolha e aqueça,
Que me distraia e console
Do rigor da tormenta.

O único refúgio serias tu,
E tu estás para além da muralha intransponível
Que marca os limites do possível.
              Kolody,Helena.Viagem no Espelho

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